Amor irrita

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Não se engane: se você vive um relacionamento cheio de alegrias, sorrisos e somente bons momentos, você não sabe o que é amor. Mas aproveite bem a fantasia. Eu queria – aliás, acho que todos gostaríamos – que fosse sempre assim, só que a bem verdade é que o amor irrita.
Esse não é um discurso contra o sentimento ou contra querer encontrar alguém para dividir a vida. Pelo contrário: é para te preparar para o que realmente é uma vida a dois. Quem dera a gente pudesse escolher o que vinha no pacote.
“Moço, dá pra trocar esse vício por sertanejo caipira por rock irlandês? Não? Ah… Então, tira a mania de falar durante o filme por fazer cafuné. E, se der, também coloca um chip para memorizar datas importantes”.
Você não está pedindo um lanche fast food. A pessoa chega pronta para você, com um histórico, personalidade e temperamento, e isso vai implicar em um amor imperfeito e chato de vez em quando. Sim, você vai querer esganá-la vez ou outra (e vice versa, porque você também está longe da perfeição).
Ele não vai notar que você cortou o cabelo toda santa vez. Ela vai pedir carinho e atenção enquanto você joga ou assiste a um jogo. Ele vai fazer merda. Ela vai jogar algo na cara. Vocês vão se odiar por alguns minutos. Essa raiva também faz parte do amor – Yin Yang.
Nem o amor consegue ser alegre o tempo inteiro. E nem deve ser… Como há de crescer se não cometer erros? Desconfie de um amor que seja inteiramente correto. Ou espere um pouco mais para ver que nem tudo é o que parece.
Mas não se preocupe. Amar é gostoso, apesar dos surtos de vez em quando. Isso dá até um mix no tempero – afinal: doce demais enjoa.
P.s: Texto incrível que amei tirado do blog http://www.cerejanoombro.com

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