As companhias
“Digas com quem andas
que direi quem tu és”
essa frase sempre me chamou atenção, e por um bom tempo eu não a compreendia
perfeitamente. Não a leva a serio. Hoje em dia com a graça divina já a
compreendo e consigo vive-la e sei perfeitamente que sim ela é verídica. As más
companhias não nos corrompem por completo de uma vez quando já temos uma cabeça
formada em certos assuntos, porém aos poucos e sem a gente perceber vai criando
raízes e nos corrompendo devagar, são coisas pequenas que no final se tornam
vícios perigosos. É uma erva daninha que vai crescendo lentamente e quando
vemos já esta instalado em todo nosso ser, destruindo nossas mais belas
virtudes. Levamos um pouco de cada e deixamos um pouco de nós, é sempre assim.
É inevitável conviver com alguém e não pegar uma mania, uma palavra, um gesto,
um gosto...
É
fácil ser bom, ser santo, seguir as virtudes de Jesus e Maria quando estamos em
boa companhia, é algo agradável e o exemplo bom nos faz querer seguir o mesmo
caminho. Já é bem mais complicado ser assim em más companhias. Amigos que nos
levam pra festas sempre teremos de sobra, aqueles amigos que vão falar coisas
banais, ou uma fofoquinha aqui outra ali, sem nenhum crescimento pra nossa
alma, amigos que vão conversar somente assuntos aqui da terra, ah esses teremos
em grande quantidade sempre. Já aqueles que querem nos levar pro céu será bem
raro achar, falta esse tipo de caridade com o próximo, procurar edificar ajudar
salvar as almas. Devemos também ser canal de graça na vida do nosso semelhante,
ser boas companhias sempre.
Então
devemos tomar cuidado com quem andamos, fazer um exame de consciência, esta companhia me afasta ou me aproxima de
Deus? Se a resposta for a primeira opção, corramos pra bem longe dessa
companhia o mais breve possível, é mais viável se afastar de alguém do que de
Deus.
Cláudia Goliver
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