A arte de escrever

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“Nem sempre um escritor é aquilo que escreve” Li essa frase um dia desse e fiquei a pensar, pois é nem sempre tudo que escrevemos é o que somos ou vivemos. Já escrevi varias vezes só imaginando, sonhando, e que quem sabe um dia eu pudesse escrever sobre o que realmente vivi, e hoje em dia essa frase não soa tão bem pra mim, escrevo o que sou o que sinto penso e o que um dia viverei.
Há quem diga que eu não passe de um monte de palavras. Há quem espere de mim um monte de atitudes. Escrever me alivia tanto, é algo inexplicável sabe, escrevo por que quero gosto e to afim, às vezes to mal e só querendo algo ou alguém pra desabafar, já outras to tão bem que quero compartilhar tudoo e deixar tudo bem registrado, e por que não em uma folha de papel?...
Há quem me considere uma louca, saio distribuindo cartas a todos, ou melhor, quase todos, só aqueles que são realmente importantes para mim, ai não basta só eu dizer que gosto que é especial e tal não, tenho que escrever rsrs. Há quem me desvende em cada palavra, mais há também quem se confunde mais ainda com minhas desordens de letras.
Comecei a escrever assim do nada, primeiro para meus colegas de classe, a professora acho que da quarta serie, fez tipo uma caixa correio, você escrevia para alguém e colocava nessa caixa, uma vez por semana a professora entregava as cartas aos seus destinatários, era ate legal sabe, mais era cartas de crianças, não tinha sentimento era coisa normal como escrever a matéria no caderno, mas tenho essas cartas ainda guardadas, lembro que um dia escrevi para a professora, modéstia parte ela me elogiou disse que era belas palavras rsrs gostei do que ouvi ate recebi uma carta dela! Aprendi a dobrar minhas cartas com ela, é super diferente rsrs. E então sempre entreguei cartas aos meus amigos, fui crescendo e descobrindo a por sentimento em cada palavra que eu escrevia.
Adoro entregar cartas mais receber é melhor ainda, principalmente se for feita a mão, já fiz as pazes com amigos através delas... Já me declarei através delas também, já escrevi por não saber como chorar, então escrevia e punha toda aquelas dores para fora. Teve uma época que eu era boba iludida apaixonada e só tinha desilusões não digo amorosas, mais era sei la chato me punha pra baixo então eu sempre escrevia tudo aquilo que não punha pra fora cara a cara. Hoje em dia não escrevo sobre essas coisas, acho que cresci e não é qualquer babaca que me deprime mais não, aprendi a dar valor as minhas cartas já que tem pessoas que não fazem isso. Aprendi que todos nos sofremos desilusões com as pessoas, mais que ninguém que saber da dor do outro, aprendi que todo mundo prefere ler um texto de alto astral amor paixão recíproca do que um texto de depre indiretas e melancolia, hoje em dia to numa fase boa da vida, to feliz pensativa como sempre fui mais vendo a vida de uma outra forma, não a vejo toda rosa ou toda cinza mais, e sim um arco-íris a minha frente, pois é cada dia uma cor diferente.
Descobri que meus amontoados de palavras já emocionaram pessoas, é incrível isso, agradeço a Deus por ter me dado essa dádiva de conseguir expressar meus sentimentos através das minhas cartas, e a minha professora também neh rsrs que me fez aprender que receber uma carta no final de uma semana chata faz grandes transformações tanto no rosto colocando um sorriso ou na alma dando uma leveza nos levando a lugares que às vezes só a nossa imaginação pode nos levar. E nem sempre um escritor é aquilo que escreve, ele é sempre mais, é imaginação é ousadia é encanto e é sempre alguém que quer escrever mais e mais... A arte de escrever é pra poucos, mais a arte de decifrar as palavras pode ser pra todos, basta ter uma boa imaginação e se deixar levar pelas palavras, sinta-as!
Cláudia Goliver

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