Calma! Descomplica vai

Nesse momento, a música está tão alta justamente para
não poder ouvir os gritos do meu coração. O meu desejo é abandonar tudo no
trabalho e correr para fazer as pazes com ele. Sinto como se tivesse levado
golpes certeiros no peito. Dói demais ficar horas sem conversar, sem trocar
carinhos, sem saber que há alguém pensando coisas boas sobre você.
Ele não tentou me atingir propositalmente, mas,
infelizmente, acabou atingindo. As nossas diferenças, às vezes, geram conflitos
inevitáveis. No entanto, são elas que me fazem amá-lo mais. Ontem, antes de
acontecer, eu o olhava e pensava como poderia amar tanto alguém em tão pouco
tempo. E aí, tanto sentimento acaba gerando faísca, causando atrito.
Faz parte de todo e qualquer relacionamento, eu sei.
Mas como é difícil, não? Como dói perceber que o outro nem sempre pode atender
suas expectativas. Como dói ser paciente e ponderado, diante do calor das
emoções. Como é difícil abrir mão de traumas e frustrações passadas, que acabam
influenciando na relação. Relacionar-se é lidar com desafios o tempo todo.
Mais do que isso, é aceitar a imperfeição do outro. É
desconstruir a ideia do amor ideal, perfeito e de conto de fadas. Enquanto você
erra em algo, ele está errando em outro. Uma sucessão de imperfeições que
precisam de equilíbrio. Sobretudo, precisam de tolerância e humildade. O
orgulho precisa ceder ao amor, ao desejo de estar junto, à disposição.
Fazer as pazes nem sempre é concordar com o outro, não
é se anular. É apenas entender que não é possível que alguém atenda a todas às
suas expectativas. As brigas serão inevitáveis, mas o perdão deve ser
constante. É preciso aprender a descomplicar, a valorizar o simples, o que faz
bem. Vivemos a caçar pelo em ovo, no entanto, o pelo pode ser apenas um
cisco no nosso próprio olho. Vale ficar atento.
P.s: Texto incrível que ameiii e me identifiquei, este blog só tem
textos a minha cara haha recomendo http://semtravasnalingua.com.br
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