Os universos que deixamos de habitar

Nós, seres humanos, somos um tanto desleixados.
Deixamos para trás coisas e pessoas que talvez nunca devessem ter saído de
nossas vidas. Desistimos tão fácil de tudo, quando às vezes só precisamos de um
pouco de paciência, e persistência. Esquecemos que por trás dos passos
apressados que caminham nas ruas, há um alguém e uma história, e há
sentimentos, bons, ruins ou feridos.
Pode ser difícil desvendar um olhar triste no meio da
multidão, diante de vozes que não se calam e são como entorpecentes, mas e
quanto aos que estão sempre ao nosso lado? Em presença física ou pensamentos.
Por que deixamos de enxergar até mesmo os nossos amigos, quando o mais plausível
seria compreendermos a sua essência? Ou ao menos, tentarmos.
Cada ser, singular por suas diferenças deveria tentar exercer diariamente a tarefa do não julgamento, porque julgamos tanto os defeitos dos outros, a todo instante, mas nós também não somos perfeitos, pelo contrário, somos eternos errantes. Se queimaremos no inferno ou em algum universo particular, não é possível saber, pois cada qual tem suas crenças, que funcionam como um motor do que acreditam.
Cada ser, singular por suas diferenças deveria tentar exercer diariamente a tarefa do não julgamento, porque julgamos tanto os defeitos dos outros, a todo instante, mas nós também não somos perfeitos, pelo contrário, somos eternos errantes. Se queimaremos no inferno ou em algum universo particular, não é possível saber, pois cada qual tem suas crenças, que funcionam como um motor do que acreditam.
É claro que é mais simples ignorar o mundo à nossa
volta, abstrair as frustrações e relevar nossos dilemas. É sempre mais fácil
seguir em frente com o caos emergente do que tentar mudar algo que parece
imutável, e é sobretudo uma questão de escolha atuar na mudança que queremos,
mas nem sempre estamos dispostos, e por vezes, eis a razão de nossas falhas.
Se tratássemos os outros como queremos ser tratados reduziríamos em números o sofrimento que deságua pelos cantos. Se nos importássemos realmente com a vida humana expressaríamos melhor o que sentimos, diríamos mais "obrigado" e "eu te amo". Abraçaríamos mais e tocaríamos além do palpável. Não seríamos indiferente a nenhum tipo de dor e a nenhum silencio.
Se tratássemos os outros como queremos ser tratados reduziríamos em números o sofrimento que deságua pelos cantos. Se nos importássemos realmente com a vida humana expressaríamos melhor o que sentimos, diríamos mais "obrigado" e "eu te amo". Abraçaríamos mais e tocaríamos além do palpável. Não seríamos indiferente a nenhum tipo de dor e a nenhum silencio.
Contudo, não cansamos de negar. Negamos o que sentimos
e que alguém ao nosso lado precisa de ajuda, seja pra desabafar ou simplesmente
repousar o rosto, porque seu mundo parece pesar. Ampliamos nossos horizontes e
postamos nas redes sociais, enquanto alguém agoniza, ou encerra sua própria
vida, porque a futilidade e superficialidade com que vivemos mata a todos nós,
entretanto, alguns continuam caminhando, enquanto outros deixam de respirar.
P.s: Texto incrível no qual me identifiquei demais
tirado do blog http://www.dopapelparaomundo.com.br
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